Governo quer definir o essencial para os alunos aprenderem sem mudar programas
O Ministério da Educação decidiu “emagrecer” os currículos
escolares para definir o que é essencial aos alunos aprenderem, começando pelo
1.º, 5.º e 7.º anos, noticia o Diário
de Notícias (DN), nesta quarta-feira.
O objectivo é permitir uma melhor gestão do tempo e do trabalho
na escola, afirma o jornal, que cita o secretário de Estado da Educação, João
Costa. A medida começa a ser aplicada a partir do próximo ano lectivo, mas os
programas não mudam.
O Governo chamou as associações de professores para definir
prioridades em cada área.
O ministério de Tiago Brandão Rodrigues havia já anunciado uma
flexibilização dos programas para Matemática, no sentido de dar mais autonomia
aos professores na gestão das matérias a leccionar, um desejo também
manifestado pelos professores de Português.
A extensão dos programas e a falta de tempo para os cumprir e
consolidar os conhecimentos dos alunos tem sido alvo de queixas frequentes por parte
das associações dos professores.
A ideia agora, indica o DN, é focar o ensino de cada disciplina
no mais importante para ganhar tempo. “As primeiras propostas deverão chegar ao
ministério no início de 2017”, escreve o diário.
Trata-se de uma nova forma de gestão dos currículos, disse o
secretário de Estado, que recusou comparar a medida às metas curriculares
definidas pelo anterior Governo (PSD-CDS/PP), que considerou extensas e
inatingíveis em algumas disciplinas.
Em função do debate que se segue, a medida pode ser aplicada em
algumas escolas ou generalizada já em 2017. Mais tarde, será abrangido o ensino
secundário.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2016
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