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Blog da Aprende Mais: outubro 2016

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Há alunos para quem ler é tudo, mas Marcelo está preocupado com a literacia


A educação, mas sobretudo a leitura, é um “imperativo nacional”. Foi essa a mensagem que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quis deixar na sua intervenção no fórum sobre os 20 anos da Rede de Bibliotecas Escolares, que decorreu na sexta-feira, 15 de Outubro de 2016, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O Presidente da República manifestou-se "muito preocupado" com o actual panorama da leitura em Portugal, referindo que a comunicação social de massas dá menos atenção ao tema e que se vendem menos livros.

 
Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa ressalvou que a Rede de Bibliotecas Escolares, assim como o Plano Nacional de Leitura (que comemora 10 anos), "foi essencial" para aumentar a literacia. As palavras do Presidente foram ouvidas por uma plateia composta sobretudo por professores, muitos deles professores bibliotecários. Em 1997 existiam 164 bibliotecas nas escolas, no ano passado este número já estava nos 2426.

Há já um milhão de alunos com acesso às bibliotecas escolares, e foram seis desses alunos que subiram ao palco após a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa para deixar o seu testemunho numa conversa livre e bem-humorada com Ricardo Araújo Pereira.
In Público. Vera Moutinho. 15 Outubro 2016.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Governo quer definir o essencial para os alunos aprenderem sem mudar programas


O Ministério da Educação decidiu “emagrecer” os currículos escolares para definir o que é essencial aos alunos aprenderem, começando pelo 1.º, 5.º e 7.º anos, noticia o Diário de Notícias (DN), nesta quarta-feira.



O objectivo é permitir uma melhor gestão do tempo e do trabalho na escola, afirma o jornal, que cita o secretário de Estado da Educação, João Costa. A medida começa a ser aplicada a partir do próximo ano lectivo, mas os programas não mudam.

O Governo chamou as associações de professores para definir prioridades em cada área.

O ministério de Tiago Brandão Rodrigues havia já anunciado uma flexibilização dos programas para Matemática, no sentido de dar mais autonomia aos professores na gestão das matérias a leccionar, um desejo também manifestado pelos professores de Português.

A extensão dos programas e a falta de tempo para os cumprir e consolidar os conhecimentos dos alunos tem sido alvo de queixas frequentes por parte das associações dos professores.

A ideia agora, indica o DN, é focar o ensino de cada disciplina no mais importante para ganhar tempo. “As primeiras propostas deverão chegar ao ministério no início de 2017”, escreve o diário.

Trata-se de uma nova forma de gestão dos currículos, disse o secretário de Estado, que recusou comparar a medida às metas curriculares definidas pelo anterior Governo (PSD-CDS/PP), que considerou extensas e inatingíveis em algumas disciplinas.

Em função do debate que se segue, a medida pode ser aplicada em algumas escolas ou generalizada já em 2017. Mais tarde, será abrangido o ensino secundário.

 
In Público/Lusa. 12 Outubro 2016.

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